De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a taxa de desemprego harmonizada em Portugal subiu de 15,7 por cento em julho para 15,9 por cento em agosto.
Nesse mês, a taxa de desemprego média nos países da OCDE manteve-se nos 7,9 por cento, enquanto nos países da zona Euro permaneceu estável pelo segundo mês consecutivo, nos 11,4 por cento, após 13 meses de sucessivos aumentos, escreve a Lusa.
Ainda assim, os níveis de agosto continuam 4,1 pontos percentuais (p.p.) acima do recorde mínimo de 7,3 por cento em março de 2008.
Em comunicado, a OCDE destaca a subida de 0,3 p.p. na taxa de desemprego no México (para cinco por cento), a quebra de 0,2 p.p. nos EUA (para 8,1 por cento) e a estabilização registada no Canadá, nos 7,3 por cento.
Relativamente aos EUA e ao Canadá, a OCDE avança que os últimos dados disponíveis, relativos a setembro, assinalam uma diminuição de 0,3 p.p. nos EUA (para 7,8 por cento) e um aumento de 0,1 p.p. no Canadá (para 7,4 por cento).
Apontando as «grandes diferenças» entre as taxas de desemprego registadas nos vários países da organização, a OCDE destaca o contraste entre os níveis recorde de Espanha, Grécia e Portugal e as taxas inferiores a 5,5 por cento na Austrália, Áustria, Alemanha, Japão, Luxemburgo, México e Holanda.
Em agosto, a taxa de desemprego jovem nos países da OCDE aumentou dos «já elevados» 16 por cento para 16,3 por cento, com destaque para as subidas registadas na Suécia (mais 2,9 p.p., para 25,7 por cento) e Israel (mais 1,8 p.p., para 15,2 por cento).
De acordo com as estimativas da OCDE, em agosto havia 47,8 milhões de pessoas desempregadas na região, menos 0,1 milhões do que no mês anterior, mais mais 13,1 milhões do que em julho de 2008. Destes, 11,9 milhões eram jovens

