Os bancários do Banco do Nordeste decidiram, em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (14), recusar a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e mantiveram a greve, que já dura 25 dias.
A proposta apreciada na assembleia desta noite foi a mesma aceita pelos demais bancos públicos e privados que reabriram as agências nesta segunda: 8% de reajuste (1,82% de aumento real); 8,5% (2,29%) de reajuste para o piso da categoria e compensação pelos dias parados pela greve de até uma hora por dia (entre segunda e sexta-feira) até o dia 15 de dezembro. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Alagoas (Sindban), Jairo França, os grevistas vão aguardar uma nova proposta para decidir sobre o futuro da greve em outra assembleia, ainda sem data para acontecer.
Ainda segundo informações de França, bancários do BNB de outros estados do Nordeste continuam em greve. Em Maceió, há três agências, além de outras unidades espalhadas por cidades do interior alagoano. “Infelizmente a proposta foi a mesma e a categoria não aceitou. Vamos esperar um novo posicionamento para marcar uma nova assembleia”, afirma.
A paralisação pode causar alguns transtornos ao consumidor que precisa de serviços bancários. Alguns serviços bancários podem ser realizados em canais alternativos, mas outros dependem das agências (como saques de valores altos ou análise de crédito) e podem sofrer atrasos.
